segunda-feira, 24 de março de 2008

Descaminhos...

Separação por Nota
Li essa matéria no blog A metamorfose da Libélula.
Essa leitura me fez recordar uma história que ouvi no início de minha formação... uma pessoa morre e alguns séculos depois é surpreendida com a notícia que voltaria à este mundo para dar continuidade à sua evolução. Chegando aqui percebe aterrorizada que não conseguirá cumprir a sua missão. Estivera por tempo demais afastada, tudo está diferente, sobreviver neste mundo torna-se uma missão impossível. Os avanços tecnológicos... os hospitais, os caixas eletrônicos, as ruas, as sinaleiras que fotografam, o celular, o computador! Não!!! Definitivamente não! Impossível sobreviver por aqui. Já convencida de que não dará conta de tão difícil e inconcebível experiência, se vê de repente diante de uma escola. Sua última tentativa. Preparada para mais surpresas, ela decide entrar, crente que será só mais uma diante das tantas que já tivera.
A surpresa seria ainda maior...
O que encontrou? Uma escola exatamente igual à que frequentara há alguns séculos passados...Impressionante!!!! A sineta, o relógio, os muros altos, as carteiras enfileiradas... tudo exatamente como estava antes da sua partida. Como sentia-se bem, feliz!!!
Ela havia decidido, ficaria por aqui.
Realmente... tem coisas difíceis de se entender em educação. Em tempos em que falar de inclusão não deixa mais ninguém de cabelo em pé e que mesmo longe do que se julga ideal, trilhando por caminhos tortuosos, mas já encarada sob o prisma da possibilidade e da necessidade... em tempos de valorização da diferença, há quem ache que trabalhar com a competição e com a desigualdade é reproduzir exatamente o que acontece lá fora...

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